domingo, 12 de março de 2017

EDUARDO

Estrada pela qual me guio, que me leva onde posso esbravejar melancolia, ouvindo as mesmas músicas, transbordando nostalgia
Daqueles momentos em que éramos amigos e as conversas adentravam às silenciosas madrugadas, pouco interrompidas por risos, pelo vento frio sendo lembradas
Uma mistura de histórias improváveis, nada duvidosas, com meu medo do embate ao precisar de curas impiedosas
Acreditando que elas estavam em você, com suas palavras duras, na sua falta de cuidado
Raros momentos tornaram-se rotina, sendo eu culpada ou quem sabe apenas sina
Dadas as razões,  tento a tudo isso dar inúmeras soluções, venho desde então procurando conserto, pras mágoas criadas por minha falta de senso
Obcecada em fazer parte das tuas noites em claro, dos teus dias quentes mal aproveitados, dos sorrisos fáceis, sonho ver pela casa um pouco teu em todos os lados




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